*Devocionais *

 Paz sejam com todos !

Posto aqui algumas  Devocionais no qual eu recebo por email ..creio que se para mim tem sido bênção, para ti também será !

Que Deus abençoe a sua leitura :

                                     

                AFLIÇÕEs do Tempo Presente
|  Pr. Olavo Feijó

Romanos 8:18 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.

A revelação de Jesus de que nós, seus discípulos, teremos tribulações neste mundo, é desenvolvida pelo Apóstolo Paulo. Ele escreveu: “Tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18).

A Bíblia nunca nos mandou fechar os olhos para as mazelas do mundo, fingindo que nada de ruim está acontecendo. Pelo contrário, em muitos contextos, a podridão de nossa vida é descrita realisticamente.

O que a Bíblia não admite é o terrorismo pessimista que nos ensina, como a mulher de Jó, que o melhor é “amaldiçoar teu Deus e morrer”. O Senhor, que nos criou, nos dotou de uma atitude poderosa chamada esperança. Não uma esperança míope, fantasiosa, que descreve como cor de rosa aquilo que é escuro. Mas a postura, baseada na experiência da fé, que já viu o Senhor resolver os próprios problemas, no passado. Por isso, Paulo ensina: as dores de hoje apontam para a saúde vitoriosa do amanhã. Cristo reside no nosso amanhã.



                              VIVER SEM MEDO
Viver sem medo - Introdução  |  Pastor Sérgio Fernandes

Mateus 10:26 - Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não haja de revelar-se, nem oculto que não haja de saber-se.

O capítulo 10 de Mateus traz uma série de exortações dada pelo Mestre aos seus apóstolos. E, entre os versos 26 e 33, Jesus estimula seus discípulos a não desistirem de sua missão diante de perseguições.

Por três vezes nesse verso, Ele diz aos seus servos: "não tenham medo". Talvez você esteja triste neste momento. Assustado com calúnias, difamações e humilhações que tem sofrido por causa da fé. Seja firme!

A verdade não pode ser encoberta! O Senhor mostrará a todos que está com você!

Viver sem medo - Parte 1  |  Pastor Sérgio Fernandes

Mateus 10:28 - E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.

O homem e a mulher que aceitam fazer a vontade de Deus sofrerão algum tipo de perseguição. Sempre haverá alguém que, por se opor a verdade do Senhor, se colocará contra nós e tentará nos afligir, por palavras e por obras.

Você não deve temê-los! O próprio Salvador afirmou isso. Sabe por quê? Temos do nosso lado alguém maior do que qualquer ser humano! Deus está acima dos homens! Ele é mais forte que príncipes e reis.

Você pode sossegar a sua alma, confiando que Ele te socorrerá e lhe fará forte para suportar todas as suas aflições.



 VIVER SEM MEDO PARTE II

Pastor Sérgio Fernandes

Mateus 10:29 - Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai.

Uma das doutrinas bíblicas mais importantes é a da soberania de Deus. Este é um dos atributos divinos do Senhor, pelo qual ele exerce autoridade em todo o universo e sobre todas as coisas.

Tudo o que ocorre no mundo passa pelo Senhor; qualquer luta que venha contra você precisará pedir permissão ao Pai Celestial.

Você só enfrentará gigantes que possa suportar e vencer. E Deus estará do seu lado para te fortalecer e sarar após cada batalha.

Não tenha medo!






                                                                  


         Coração Turbado  

  Pr. Olavo Feijó

João 14:1 - ¶ Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.

Conversando com Seus discípulos sobre o futuro deles, após Sua morte, Jesus enfatizou: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim” (João 14:1).

Existem razões, mais do que suficientes, para termos nosso coração turbado. Uma delas é o sentimento de desamparo, de abandono, que nos vem com força, quando examinamos nossa vida diária e não percebemos claramente soluções divinas parta os nossos problemas. Parece às vezes que Jesus foi para os céus e se esqueceu que nós, Seus discípulos, estamos sofrendo problemas muito reais e prementes, aqui na Terra. Às vezes, estamos bem com nossa saúde, mas sofremos com a desesperança do desemprego. O coração fica turbado.

Jesus poderia dar mil conselhos celestes. Restringiu-se, porém, ao poder do verbo “crer”. Assim como vocês crêem na realidade de Deus, Ele disse, creiam igualmente no Meu poder de ajudar. Mais ainda, disse o Mestre, enquanto vocês estiverem aqui, na Terra “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (João 14:16). Não sabemos como ou quando, mas se cremos em Jesus, Ele nos garante o consolador, para curar nosso coração também!


Amém ..Deus abençoe !


                                              

                   A Bíblia é a Espada

|  Pr. Olavo Feijó

Efésios 6:17 - Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

O Apóstolo Paulo, ao nos alertar contra as forças malignas que nos odeiam, manda os cristãos vestirem a "armadura de Deus". A Bíblia, diz ele, é nossa arma de ataque: "Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" (Efésios 6:17).

A história humana revela tempos tenebrosos, quando os assim chamados "cristãos" empunharam espadas de aço, para matar em nome de Deus. As guerras "religiosas" não tinham nada de santas - eram lutas pelo poder, pelas riquezas, movidas pelo ódio.

A guerra verdadeira do cristão é de natureza espiritual. Nela, nossa vitória já está garantida - mas sob uma condição: que aceitemos a proteção do Senhor. E, para confirmar que a guerra depende realmente do Senhor, recebemos uma única arma "ofensiva". Só que uma arma não feita de aço, mas a "espada do Espírito". Todas as vezes que nos esquecemos da Bíblia o que vos sobra é lutar com armas humanas, ao invés de empunhar "a palavra de Deus". O lembrete de Paulo é claro: nossa luta é espiritual. E a nossa espada é a Bíblia.



                                                                  


            Despertando para uma vida abundante - Levando a Mensagem  

  Pastor Sérgio Fernandes

Marcos 16:15 - E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.

Você alegrará o coração de Deus se comunicar o evangelho para as pessoas que não conhecem o Seu amor. Quando oramos, lemos a Bíblia e meditamos em sua mensagem, o Senhor traz ao nosso coração palavras vivas, que podem ser doadas para aqueles que precisam.

Que tal propor no coração mandar um email, ou um “scrap”, ou um “tweet”, anunciando o evangelho para seus amigos? Foi desse modo que nasceu o Maná do Dia e o Palavra que Transforma, meus dois devocionais diários.

Quem sabe com esse incentivo as pessoas a sua volta não terão oportunidade de conhecer o evangelho de Jesus?


                                                                   
              Despertando para uma vida abundante - Orando de Manhã

Pastor Sérgio Fernandes

Salmos 5:3 - Pela manhã ouvirás a minha voz, ó SENHOR; pela manhã apresentarei a ti a minha oração, e vigiarei.

Orar de manhã é uma estratégia vencedora. O Senhor me ensinou a importância desse gesto há pouco tempo. Senti um desejo forte de intensificar essa disciplina, e imediatamente após começá-la, um forte vendaval sobreveio contra mim.

O que seria da minha vida se não estivesse atento buscando a face do Senhor? Ao orar de manhã, começamos o dia com Deus! Dizemos para Ele: “não sou capaz de passar meu dia sem a Tua presença”.

O Senhor quer ouvir sua voz pelas manhãs. Sua família tem esperança! Seu futuro será vitorioso. E a oração será a matéria prima que Deus utilizará para lhe presentear.

Ore !



                                         

                                             A César o que é de César

|  Pr. Olavo Feijó

Mateus 22:21 - E eles, ouvindo isto, maravilharam-se, e, deixando-o, se retiraram.

Cristo deixou claro que seus discípulos devem ser cidadãos conscientes. Respondendo ao problema de pagar impostos, Ele generaliza, mandando: "Daí pois a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." (Mateus 22:21).

É importante ressaltar que Jesus declarou este mandamento num momento que o Imperador Romano subjugava os judeus e era odiado pelo povo. Por isso, é correto concluir que ser cidadão consciente, para o cristão, independe de política partidária ou de geopolítica. Tanto quanto somos ensinados a dar a Deus o que é de Deus, somos instruídos a respeitar as autoridades constituídas.

Os mártires cristãos morreram porque se recusaram a dar a César aquilo que pertence a Deus: a adoração. Hoje em dia, cristãos que desonram o Senhor, vendendo sua consciência aos poderes deste mundo, tais cristãos desobedecem ao mandamento de Jesus. A contribuição de Cristo, para o bem estar e a justiça neste mundo, é feita através dos Seus discípulos duplamente fiéis. Porque eles dão a Deus o que é de Deus, dão adequadamente a César aquilo que é próprio de César.


Louvado seja Deus *


                                            

                               Andemos também em Espírito

  Pr. Olavo Feijó

Gálatas 5:25 - Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.

O antagonismo entre fé e obras não existe, nos escritos do Novo Testamento. Desde o princípio, o Mestre foi claro: “a árvore é conhecida pelos seus frutos”. O Apóstolo Paulo desenvolveu este ensino de inúmeras maneiras. Uma delas está na Carta aos Gálatas: “Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito” (Gálatas 5:25).

Viver coerentemente é muito difícil. Exige convicção profunda e exige dependência do Senhor. Como, de algumas décadas para cá, a preocupação de muitos líderes é a de conseguir mega-igrejas, o testemunho bíblico daqueles que se filiam não tem sido levado a sério. Em alguns casos, basta “entrar para a igreja”, pagar em dia o dízimo e freqüentar os cultos...

Paulo não apóia este estado de coisas. A garantia de ser cristão está apenas no Espírito de Cristo. Por isso, o Apóstolo é enfático: só podemos ser considerados cristãos “se vivemos em espírito”. Só que não dá para “viver em” e não “andar em”. Tiago, usando outras palavras, diz a mesma coisa: “mostra-me a tua fé pelas tuas obras”. O ensino de Paulo é uma convocação urgente para o testemunho cristão. “Andemos também em Espírito!”

Amém !



                                               

                                                   Consolo do Senhor


|  Pr. Olavo Feijó

Isaías 51:12 - Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu para que temas o homem que é mortal, ou o filho do homem, que se tornará em erva?

O profeta Isaías anuncia francamente que o Israel de Deus chegará a ser restaurado por Ele. E que esta esperança deve nos alimentar, mesmo no meio dos sofrimentos: "Eu sou Aquele que vos consola. Quem és tu para que temas o homem, que é mortal...?" (Isaías 51:12).

A corrupção humana nos causa sofrimentos bastante presentes e concretos. Não precisamos de fé, para sentir que são reais os ferimentos que o mundo nos causa. Às vezes, por mais que oremos, a impressão que fica é a de que a força dos nossos inimigos nunca será derrotada.

O Senhor nos pergunta, com toda a firmeza: "quem és tu para que temas o homem?" Não somos ingênuos: se é que já tivemos a experiência de aceitar o Cristo em nossa alma, sabemos o impacto do Seu poder, em nossa transformação. Olhando para trás, cada um de nós pode testemunhar pelo menos um livramento vindo do Senhor. Quando nos esquecemos, Ele nos recorda: Eu Sou Aquele que vos consola. E que sempre tem consolado. Faz sentido achar que Ele não irá mais nos libertar? Agarremo-nos, então, ao consolo do Senhor.


Glória Deus !
                                                                       

                                                            Perdoa-os Senhor

  Pr. Olavo Feijó

Atos dos Apóstolos 7:60 - E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.

Estêvão, o primeiro mártir, era "cheio de fé e de poder". Porque, corajosamente, deu testemunho da missão de Jesus, foi arrastado para fora da cidade e apedrejado. Nos seus momentos antes de morrer, entretanto, orou por seus inimigos: "E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu" (Atos 7:60).

Para alguns, a injustiça dói mais do que o sofrimento físico. Porque vivemos neste mundo de maldade, qualquer postura de fidelidade a Jesus Cristo suscita a injustiça das pessoas inimigas do Senhor. Sempre foi assim e sempre será assim. Por isso, não é raro termos a vontade de nos vingar!

O exemplo de Estêvão, porém, está registrado nas Escrituras como um chamamento para o perdão. No auge da cruz, Jesus clama: "eles não sabem o que fazem". E pede que o Senhor perdoe a todos. A atitude perdoadora é obra do Espírito de Cristo dentro de nós. Uma das suas finalidades é impedir que nos envenenemos pela ação destruidora da vingança. O Senhor é o bem claro: "Minha é a vingança". No meio do ódio, oremos: Perdoa-os Senhor.



                           O Veneno da Suspeita
 Pr. Olavo Feijó

1 Coríntios 13:5 - Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

O capítulo 13 da I Carta do Apóstolo Paulo aos Coríntios contém o ensino mais completo sobre o amor, do ponto de vista de Cristo. Uma das características do amor é que ele "não suspeita mal" (I Coríntios 13:5).

Suspeita é a atitude daquele que, ainda não tendo certeza absoluta, assume a atitude da "desconfiança". O suspeitoso sempre começa assim: "bem, certeza, certeza, eu não tenho... mas dá para desconfiar..." Uma vez expressa esta introdução, o que vem em seguida é um rosário de julgamentos e acusações. Por isso, afirmações na base da suspeita são mais venenosas do que fatos comprovados.

Paulo afirma que a atitude do amor não encoraja a suspeita. Muito pelo contrário. Aquele que ama, quando confrontado com alguns indícios negativos sobre alguém, começa logo com a postura de que enquanto não existirem provas, o acusado deve ser tratado como inocente. Ora, se a justiça humana parte deste princípio, a justiça bíblica vai muito além e nem sequer "suspeita mal". O amor procura compreender, procura contextualizar, procura explicar. E, mesmo havendo o delito, procura perdoar. Por isso, todo relacionamento na base do amor é saudável e construtivo. Somente o amor nos cura do veneno da suspeita.


                                        Sacerdotes Reais

  Pr. Olavo Feijó

1 Pedro 2:9 - Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.

Concordando com o Autor da Carta aos Hebreus, o Apóstolo Pedro redefine o conceito de sacerdócio: "Vocês, porém, são geração eleita, sacerdote real... para anunciar as grandezas Daquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz" (I Pedro 2:9).

Mesmo não tendo mais a casta dos sacerdotes, como no caso dos Levitas, muitos cristãos olham para seus pastores e líderes como profissionais da religião, dotados do poder exclusivo de "levar os leigos para o Senhor". Embuídos desta atitude destroem sua responsabilidade pessoal de evangelizar.

Pedro diz que o discípulo de Cristo é um "sacerdote real". Com isto, ensina que cada cristão, individualmente, tem o dever e o privilégio de "levar pessoas a Cristo". Dentre outras coisas, porque "não se pode esconder uma cidade situada sobre o monte". Se eu sou mecânico, serei a melhor pessoa para falar da obra de Cristo, para um mecânico não crente. Igreja evangelizadora é aquela consciente de que todos os seus membros são sacerdotes reais.



                                                                 

                                               Chamados para a Liberdade

  Pr. Olavo Feijó

Gálatas 5:13 - ¶ Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.

Liberdade é um dos temas mais controvertidos. O Apóstolo Paulo, por inspiração do Espírito, discute o assunto francamente: "Porque nós irmãos, fomos chamados para a liberdade" (Gálatas 5:13).

A idéia popular de ser livre é a de fazer aquilo que dá na veneta. "Quem é livre não deve satisfações a ninguém" - dizem. A realidade, entretanto, demonstra que aquele que escolhe, livremente, ir para baixo, automaticamente fica impedido de ir para cima. Ninguém consegue, ao mesmo tempo, fazer e deixar de fazer. Na prática, então, ser livre é ser limitado, como conseqüência da escolha certa.

A Bíblia diz que quem escolhe livremente o pecado fica "escravo do pecado". Por outro lado, quem escolhe seguir a Cristo, decide ser escravo de Cristo. Paulo não teve dúvidas: ele se apresentava como "escravo de Jesus Cristo". Neste contexto é que ele afirma: "fomos chamados para a liberdade". Jesus afirmou: "Eu... sou a Verdade". "Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará". Em Cristo, "fomos chamados para a liberdade".


                                                             
      O Preço de ser Morno

  Pr. Olavo Feijó

Apocalipse 3:15 - Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente!

No início do livro do Apocalipse, Jesus escreve cartas a sete igrejas da Ásia. Uma das coisas que Ele escreveu aos cristãos de Laodiceia foi: “Eu sei as tuas obras: que não és frio, nem quente – oxalá foras frio ou quente!” (Apocalipse 3:15).

A Bíblia abomina o morno. O Senhor não aceita a postura do mais ou menos. Cristãos camaleões, que mudam de cor de acordo com as conveniências, para não enfrentar os problemas, tais cristãos não têm o elogio de Jesus Cristo.

O que a Bíblia nos ensina é a atitude do comprometimento. É a de aceitar uma responsabilidade e a garantirmos até o fim. Não importando o preço que devamos pagar. Uma das bênçãos de ser discípulo de Cristo é senti-lo habitar em nós e, pelo Seu poder e Sua misericórdia, abençoar pessoas através de nós. Quando assumimos tal atitude, o Senhor sabe que pode contar conosco e o mundo, por sua vez, sabe que pode contar conosco. Como testemunhas de Jesus Cristo, somos os anunciadores do Seu poder e o Seu amor. A postura cristã só acontece no calor do comprometimento.

                                         
                                                


                                 Jesus habita entre Nós

  Pr. Olavo Feijó

João 1:14 - E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

O primeiro capítulo do Evangelho de João constitui a interpretação cristã da criação e de todos os projetos do Senhor até o final da criação. Um dos detalhes mais revolucionários daquela revelação afirma: “O verbo se fez carne e habitou entre nós; e vimos a Sua glória” (João 1:14).

Há ocasiões, em nossa vida, em que temos a impressão de estar abandonados. Tudo vai mal, as coisas tendem a piorar e parece que ninguém está ligando para isso. Acima de tudo, parece que o Senhor virou as costas e nos deixou entregues aos nossos próprios problemas. O que vemos é só escuridão.

O Apóstolo João nos convida a repensar tudo isso. O mundo, com toda a sua maldade, rejeitou a Jesus. Entretanto, para aqueles que o receberam pela fé, o verbo está presente. Jesus veio para termos vida. Quando teimosamente fixamos os olhos em Jesus, que está entre nós, a glória Dele toma conta de nós. Todos os autores bíblicos insistem: nosso privilégio é olhar para Jesus – porque Ele está entre nós e a Sua glória está também. No meio de todas as nossas lutas, lembremo-nos que Jesus habita entre nós.






                                                                    
                                         Primeiro entrega; depois, multiplicação
 Pr. Olavo Feijó

João 6:9 - Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isto para tantos?

No episódio da multiplicação dos pães, feita por Jesus, não se dá muita atenção a um detalhe interessante. Pedro disse ao Mestre: "Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos: mas o que é isto para tantos?" (João 6:9).

Vai que Pedro achasse ridículo entregar a Jesus o lanchinho do rapaz. Mesmo apresentando-o ao Mestre, achou prudente reconhecer: "mas o que é isto, para tantos?" O Senhor Jesus não perdeu tempo em ridicularizar a oferta do rapaz: a multiplicação não foi de qualquer pão ou de qualquer peixe, mas daqueles "cinco pães de cevada e dois peixinhos", entregues corajosamente por um jovem.

O Senhor não nos encoraja a discutirmos se devemos dedicar a Ele aquilo que somos e aquilo que temos em função do pouco que somos e o pouco que temos. Muito ou pouco, o Senhor aceita o que quer que entreguemos a Ele. A questão não está na quantidade, mas na qualidade. Na qualidade de nossa fé, do nosso amor, da nossa entrega. Quando nos chegamos a Ele e fazemos a entrega, ele faz conosco aquilo que fez com o rapaz. Ele aceita, Ele abençoa, Ele multiplica. E aí, por causa da nossa entrega, pessoas são abençoadas. Primeiro, a entrega: depois, a multiplicação.



                                                              



                                     O Maligno não lhe toca 

  Pr. Olavo Feijó1 João 5:18 - ¶ Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca.

Ao terminar sua Primeira Carta, João usa várias vezes a expressão: “e sabemos...” No final do verso 18, ele escreve: “...O que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo e o maligno não lhe toca” (I João 5:18).

No contexto bíblico, o ensino claro é a onipotência do Senhor: entidade nenhuma tem maior poder do que Ele. Na Sua onipotência, diz a Palavra, o Senhor sistematicamente tem usado a obra de Satanás como instrumento Seu para o aperfeiçoamento daqueles que amam a Deus. O livro inteiro de Jó, aliás, focaliza a soberania do Senhor e os caminhos da Sua providência.

Por isso tudo, é importante desfazer o receio, que existe em alguns discípulos de Cristo, segundo o qual o “maligno” tem poder de desfazer em nós aquilo que o Senhor esteja realizando. Aquele que “está em Cristo” possui as garantias do Senhor contra “os dedos inflamados do maligno”. Aquele que está em Cristo pode ser “tentado” por Satanás. O que o Inimigo não pode é destruir a obra do Espírito Santo dentro de nós. É exatamente isto que João ensina, quando garante que “o maligno não lhe toca”.


 
                                                 
                                                      Mais Fogo na Fornalha 

 Pr. Olavo Feijó

Daniel 3:19 - ¶ Então Nabucodonosor se encheu de furor, e mudou-se o aspecto do seu semblante contra Sadraque, Mesaque e Abednego; falou, e ordenou que a fornalha se aquecesse sete vezes mais do que se costumava aquecer.
No seu delírio de onipotência, Nabucodonosor ordenou que todos se ajoelhassem em adoração, diante da enorme estátua de ouro que construiu. Como Daniel e seus amigos Judeus se recusaram, o rei mandou jogá-los na grande fornalha: “... E ordenou que o forno se aquecesse sete vezes mais do que se acostumava aquecer” (Daniel 3:19).

A história dos sinceros e fiéis adoradores de Jeová revela uma coleção de mártires e injustiçados. Como no caso de Daniel, quanto maior é a fidelidade e a coerência do servo do Senhor, menor ainda é a perseguição que o mundo lhe causa: a fornalha em que foi jogado teve seu calor aumentado sete vezes!

Entendamos ou não, concordamos ou não, esta é a recompensa terrena daqueles que, pela fé e pelo amor, escolhem ser fiéis ao Senhor. Jesus Cristo afirmou abertamente: “no mundo tereis tribulações”. E explicou, dizendo que o mundo nos odeia, pelo fato de amarmos o Senhor. A Bíblia nos revela que as provações são maiores ou menores, dependendo dos planos permissivos do Senhor. Ela diz também que podemos ser libertos da fornalha ou podemos ser apedrejados como Estêvam, dependendo também dos desígnios divinos. Em todos os casos, porém, os Seus anjos se acampam ao nosso redor, para dar o consolo que for necessário. Enquanto estivermos neste mundo, duas coisas são certas: mais fogo em nossa fornalha. Mais presença libertadora do Senhor!



                                                                           

Assim não disse o Senhor
 Pr. Olavo Feijó

Ezequiel 13:6 - Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O SENHOR disse; quando o SENHOR não os enviou; e fazem que se espere o cumprimento da palavra.

O Senhor Jeová zela por Suas revelações. Ele condena aqueles que atribuem a Ele as meras palavras da imaginação humana. Por isso, Ele condena os “falsos profetas”: “Vêem vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor disse, quando o Senhor os não enviou – e fazem que se espere o cumprimento da palavra” (Ezequiel 13:6).

Vivemos um momento em que as pessoas desesperadamente buscam ao Senhor. Estamos cercados por tanta insegurança, tantas atrocidades, que as soluções humanas andam desacreditadas. Baseados nisso, multiplicou-se o número de líderes carismáticos, que resolveram explorar o marketing da “palavra de Deus”. Fundam suas “igrejas”, pregam sermões populistas e atribuem ao Senhor as doutrinas que inventaram.

O Senhor conhece os falsos profetas. Ele condena os que atribuem a Ele palavras e promessas que não estão na Sua palavra. Cabe a nós, seguidores do Cristo, comparar as pregações que ouvimos com a mensagem total que lemos na Bíblia. Nem todo aquele que diz “o Senhor me disse” recebeu, de fato, mensagem do Senhor. Examinemos as Escrituras, antes de aceitar ou rejeitar.


                                                

A Rega do Senhor

  Pr. Olavo Feijó

Isaías 27:3 - Eu, o SENHOR, a guardo, e cada momento a regarei; para que ninguém lhe faça dano, de noite e de dia a guardarei.

Além de garantir castigos de purificação dos desvios do Seu povo, o Senhor continuamente garante Sua atitude de nos reabilitar e de nos manter espiritualmente saudáveis: “Eu, o Senhor, aguardo e a cada momento a regarei...” (Isaías 27:3).

Quem entende de agricultura sabe que a irrigação adequada é essencial para que a semeadora produza frutos. Alguns de nós nos esquecemos deste princípio básico: não basta plantar uma semente de qualidade – sem a manutenção adequada de sua umidade, semente nenhuma irá gerar bons frutos. E é exatamente este tipo de esquecimento que produz a sequidão interior de nossa vida espiritual.

O Senhor garante, regularmente, a água espiritual de que temos necessidade. Ele garante: “a cada momento a regarei”. Que fazemos com a rega do Senhor? Quando sorvemos a água da vida, que o Senhor nos dá, exercitamos a saúde espiritual que Ele nos promete. A fonte da água da vida está sempre aberta e ao nosso alcance. Basta abrir os lábios e, pela fé, sorver a nutrição espiritual do Senhor. Não temos necessidade de adoecer pela sede: basta beber da rega do Senhor.



                                                 Percepção Errada  
|  Pr. Olavo Feijó1 Samuel 28:14 - E lhe disse: Como é a sua figura? E disse ela: Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou.

De desobediência em desobediência, o rei Saul caiu no fundo do poço, quando resolveu pedir a ajuda de uma feiticeira. A pitonisa de Endor, muito espera, disse vagamente que teve a visão de um ancião, sem afirmar o nome da pessoa "... Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou" (I Samuel 28:14).

Quantas vezes já tivemos a experiência de uma "revelação"? Sem orar o suficiente e sem examinar suficientemente a Bíblia, logo afirmamos que "é a vontade de Deus". Confundimos nossas percepções pessoais com mensagens anunciadas pelo Senhor. Este foi um dos erros de Saul.

Não há dúvidas na Bíblia: o Senhor quer nos orientar. Ele quer nos ajudar a tomar as decisões certas. O problema reside quando nos apressamos e atribuímos ao Senhor aquilo que não veio Dele: as conseqüências são sempre prejudiciais. É preciso reconhecer que nossa percepção pode ter furos. Por isso, precisamos da ajuda do contexto bíblico. Não de um versículo apenas. Mas do ensino total da Bíblia sobre o assunto. A Bíblia certa cura a percepção errada.


Ecologia Divina
|  Pr. Olavo Feijó
                                                                 
Joel 2:22 - Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força.

O profeta Joel revelou vários detalhes das ações do Senhor, no processo de cumprimento dos seus objetivos finais para com a criação e a humanidade. Uma das profecias prevê a reabilitação ecológica da criação. "Não temais, animais do campo, porque o arvorado dará o seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força" (Joel 2:22).

Uma, dentre as várias conseqüências trágicas do passado, do distanciamento de Deus, da parte dos homens, foi a degradação do meio ambiente. A usura humana e as técnicas irresponsáveis de tratamento do solo, do ar e dos animais, têm causado a desertificação dos solos, o desmatamento e o desregramento das chuvas, o aquecimento exagerado da atmosfera. As conseqüências do pecado são cósmicas.

O Apóstolo Paulo ensina que a criação vem gemendo, esperando pela manifestação dos filhos de Deus. A ecologia não é mera política, mas uma responsabilidade dos cristãos. Respeitar a terra e os animais deve ser característica daqueles que aceitam a soberania de Deus.


Deus fala, o Homem vive
 |  Pr. Olavo Feijó


                                                          
Deuteronômio 5:24 - E dissestes: Eis aqui o SENHOR nosso Deus nos fez ver a sua glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje vimos que Deus fala com o homem, e que este permanece vivo.

No final da sua vida, Moisés relembra ao povo judeu as coisas maravilhosas que aconteceram, quando Jeová lhe deu as tábuas da Lei, no meio de grande fogo, nuvem, escuridão e uma voz poderosa. E relembra também a milagrosa descoberta feita pelo povo: “Hoje vimos que Deus fala com os homens e que o homem fica vivo” (Deuteronômio 5:24).

Como naquele tempo, “Deus fala com os homens”. Também, como naquele tempo, “o homem fica vivo”... Mas nem sempre. Durante os quarenta anos do deserto, toda aquela geração que saiu do Egito e que, apesar de tudo aquilo que o Senhor lhes ensinou, não obedeceu a Ele, toda aquela geração pareceu no deserto. Não obedecer ao Senhor é o caminho certo do suicídio.

Somos bem aventurados porque o Senhor, através da Bíblia, fala conosco. Por isso mesmo, entretanto, somos responsáveis, quando não ligamos para os ensinos divinos. O objetivo da fala do Senhor é nos dar vida espiritual. Jesus confirma a Bíblia toda quando diz: “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância”. A escolha é nossa. Ouvir e não lugar. Ouvir e fingir que Ele nada disse. O Senhor fala visando sempre nosso bem. É essencial crer nisso. Deus fala, o homem vive!




                          O Senhor repreende Satanás  
  Pr. Olavo Feijó

Zacarias 3:2 - Mas o SENHOR disse a Satanás: O SENHOR te repreenda, ó Satanás, sim, o SENHOR, que escolheu Jerusalém, te repreenda; não é este um tição tirado do fogo?

Diante das vestes sujas do sumosacerdote Josué, Satanás quer condenar e o Senhor quer restaurar: “Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás; sim, o Senhor que escolheu Jerusalém te repreende: não é este um tição tirado do fogo?” (Zacarias 3:2).

Ainda existe cristãos que enxergam o Senhor como um ser raivoso, cujo maior objetivo é condenar pecadores e mandá-los para o inferno. Segundo a Bíblia, o grande condenador é Satanás. Como ele sabe que seu destino final é o inferno, sua missão tem sido a de levar com ele o máximo de pessoas.

No texto do profeta Zacarias, fica bem claro que o Senhor manda em Satanás. E que, na Sua absoluta soberania, Ele escolheu abençoar aqueles que O aceitarem e O amarem. Aquele que cultiva comunhão com Deus recebe a proteção divina contra as “astutas ciladas do Diabo” e contra “os dardos inflamados do Maligno”. Como filhos de Deus, não devemos andar com medo de Satanás: devemos andar no temor do Senhor, motivados e energizados pelo Seu amor. Não há dúvida na Bíblia: o Senhor repreende Satanás.

                                                                      
Os Remanescentes de Israel
|  Pr. Olavo Feijó

Sofonias 3:13 - O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; mas serão apascentados, e deitar-se-ão, e não haverá quem os espante.

Os profetas bíblicos tinham dois objetivos. O primeiro foi condenar o afastamento do povo, concernente à correta atitude espiritual. O segundo objetivo foi o de confirmar a eficácia do arrependimento do povo, abrindo caminho para receberem bênçãos e restauração: ”O remanescente de Israel não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira e na sua boca não se achará língua enganosa; porque serão apascentados e deleitar-se-ão; e não haverá quem os espante” (Sofonias 3:13).

Existem igrejas hoje em dia que não são muito diferentes de clubes sociais. Nelas, não se sabe o que é mais confortável: o templo, com ar condicionado, telões e bancos estufados – ou a mensagem água com açúcar pregada do púlpito. A situação é quase idêntica à do povo de Israel, quando passava por tempos de mediocridade espiritual.

À semelhança do Israel decadente, as profecias prometem dias espiritualmente saudáveis para o povo de Deus sincero: os “remanescentes de Israel”. A restauração coincide com um comportamento das igrejas, no qual não haverá “iniqüidade” e “língua enganosa”. Cabe às igrejas o escolher uma volta para o Senhor, para receber as bênçãos dos remanescentes de Israel.



Espinhos sufocam Sementes
|  Pr. Olavo Feijó
                                                       
Lucas 8:14 - E a que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição; Explicando a sua “parábola do semeador”, Jesus explicita o detalhe “caiu entre espinhos”. “A que caiu entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com os cuidados, riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição” (Lucas 8:14).

A Bíblia nunca ensina irresponsabilidade. Ela ensina, por exemplo, que “o que quer às nossas mãos para fazer devemos fazê-lo segundo as nossas forças”. É neste ponto, quando encaramos nossas obrigações ou abaixo ou acima de nossas forças que criamos “preocupações”. As preocupações, os “cuidados” do mundo, sufocam os ensinos bíblicos que recebemos.

Uma maneira de reverter este quadro é ter um “cuidado” mais contínuo com a Bíblia. Foi o que Jesus fez, quando foi tentado: para cada proposta do Diabo, Ele fincou pé nos ensinos bíblicos, até que o Inimigo, aborrecido, O deixou. Vale a pena decorar versículos bíblicos. Quando enchemos nosso coração da boa semente de Cristo, aos poucos não vai sobrando muito lugar para os cuidados do mundo. Experimente fazer o contrário, deixando a boa semente sufocar os espinhos das preocupações diárias.


                                                      Tudo é Vaidade  
                                                                     
Eclesiastes 12:8 - ¶ Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.

O livro de Eclesiastes é uma espécie de balanço, que rei Salomão fez da sua vida. Após uma longa vida em que teve sabedoria, riquezas e poder, o filho de Davi conclui que o significado de tudo está em Deus e na comunhão com Ele. Fora disso, ele afirma: "Vaidade de vaidade, diz o pregador; tudo é vaidade" (Eclesiastes 12:8).

Que somos nós? Na realidade, somo apenas "zero". Uns possuem mais zeros, enquanto que outros possuem muito menos. Contrariamente à idéia popular, "zero" não é a mesma coisa que "nada. Zero é um algarismo. Ele foi inventado pelos matemáticos, para simplificar e agilizar o cálculo além das nove unidades. Por isso, o zero é importante, pelo potencial que ele significa.

O valor do zero só vem à tona, dependendo da sua posição quanto aos números de 1 a 9: à esquerda ou à direita. O zero à esquerda não muda nada, "não vale nada". Este mesmo raciocínio se aplica ao zero que sou eu, na sua relação com o Senhor. Quando me mantenho à esquerda de Deus, sem me submeter à Sua vontade, sou apenas "vaidade". Quando aceito a direção divina para a minha vida, meu "um" vira dez e meu "nove", noventa. Vale a pena ficar à direita do Cristo. É o que dá significado divino à nossa vida.
                                   

  Todas as Coisas  
|  Pr. Olavo FeijóRomanos 8:28 - E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
Escrevendo sobre o poder ilimitado da soberania e da graça do Senhor, o Apóstolo Paulo afirma: "Sabemos que Deus faz contribuir todas as coisas, conjuntamente, para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8:28).

Porque nós, seres humanos, somos limitados, é natural que imaginemos o Senhor sofrendo das mesmas limitações. Portanto, assim como nossa paciência pode explodir, dependendo da pressão sofrida, achamos naturalmente que a paciência do Senhor também pode explodir.

Por isso, é preciso encarar com muito cuidado o "todas as coisas" de afirmação de Paulo. Ao invés de invalidarmos o "todas", é essencial que a estendamos até suas últimas conseqüências. O ensino bíblico, em mais de um texto, afirma que para Deus "nada é impossível". Logo, o Senhor tem o poder de pegar cada coisa, todas as coisas, e dar uma orientação espiritualmente construtiva para o bem "daqueles que O amam". Talvez esteja neste final do texto o ponto de questionamento: a promessa se aplica aos que "amam a Deus". Na nossa vida de discípulos de Cristo, não raro encaramos sem uma visão de amor a Deus a ação de providência divina. É a anemia do nosso amor que dificulta a soberania divina em nós. Com amor, então, aceitemos do Senhor "todas as coisas".


                   Zeloso de Boas Obras 

 |  Pr. Olavo Feijó 

Tito 2:14 - O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniqüidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. Procurando fugir da doutrina da salvação pelas obras, muitos cristãos caíram no extremo de ignorar a importância espiritual das boas obras. Escrevendo a Tito o Apóstolo Paulo coloca o assunto nas suas verdadeiras perspectivas: “O qual (Cristo) Se deu a Si mesmo por nós, para nós remir de toda a iniqüidade e purificar para Si um povo Seu especial, zeloso de boas obras” (Tito 2:14).

Para Jesus Cristo, então, as “boas obras” constituem uma dimensão essencial da vida e do comportamento do discípulo. Ao amaldiçoar a figueira sem fruto, o Mestre nos ensinou, dramaticamente, que não existe temporada certa para dar testemunho da salvação que Ele nos dá.

Dar frutos coerentes e regulares é o resultado, organicamente natural, da obra do Espírito Santo em nós. Naquele que se deixar conduzir pelo Espírito de Cristo as “boas obras” fluem sem esforço especial. Ao dizer a Tito que devemos ser um povo “zeloso de boas obras”, Paulo quer nos lembrar do perigo de baixar a guarda, de “tirar férias”, no que se refere ao testemunho cristão. Aquele que faz obras com zelo é o discípulo que tem consciência de sua responsabilidade e da sua missão no mundo. Zeloso de boas obras é o cristão zeloso do privilégio de viver em comunhão com o Senhor



Tudo se fez novo
  Pr. Olavo Feij                                ó

2 Coríntios 5:17 - Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. O Apóstolo Paulo não acreditava que o cristianismo fosse uma religião remendada, mas um movimento de mudanças espirituais radicais. Ele escreveu: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5:17).

É impossível uma conciliação entre os conceitos humanos de religião e a obra redentora de Jesus Cristo. Há muitos cristãos que tentam fazer isso. Um pé no mundo e um pé na igreja. Fazem toda espécie de malabarismo, procurando ser um “bom” membro de igreja e um “bom” mundano.

“Em Cristo”, diz Paulo as “coisas velhas já passaram”. Nossa velha vida religiosa foi crucificada, quando aceitamos Cristo em nosso mundo interior. Nada poderia ser mais revolucionário, mais radical. Por isso, o mundo desdenha a vida dos verdadeiros discípulos de Cristo: “absurda” é o adjetivo mais delicado... Em Cristo, tudo é novo: nossa cosmovisão, nossa maneira de amar, nossa coerência de vida. “Eis que tudo se fez novo”.


A Plenitude de Deus
|  Pr. Olavo Feij                           

Efésios 3:19 - E conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus.

A Bíblia não aprova vida cristã raquítica. Ao estabelecer o objetivo do discípulo de Cristo, o Apóstolo Paulo escreve: "E conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus" (Efésios 3:19).

Contrariando os ideais de Paulo para os Efésios, muitos cristãos atuais se contentam em "não faltar aos cultos"... E ficam por aí, sem nem se dar conta de que é possível ser curados de sua aventura espiritual.

Ao falar de Sua missão, Jesus disse que veio para nos dar "vida com abundância". Já Paulo acrescenta: esta tal de vida abundante é o resultado do crente que se abre parta "o amor de Cristo". E ele explica: amor que não é para ser entendido, mas para ser vivido. Crente que começa a amar, à semelhança do Cristo, começa a se encher da "plenitude de Deus". E a se alegrar com a espiritualidade da sua vida aqui na Terra. O Senhor nos quer cheios da "plenitude de Deus". Que, na prática é a plenitude de Cristo, por causa do Seu amor atuante em nossa vida.


              Tirarei o Coração de Pedra
|  Pr. Olavo                              

Ezequiel 11:19 - E lhes darei um só coração, e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne;

Usando o profeta Ezequiel, o Senhor diz ao Seu povo em exílio que o preço para a liberdade final da escravidão é um coração sensível à comunhão com Ele: "Eu lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne" (Ezequiel 11:19).

A imagem usada pelo Senhor é expressiva. Coração de pedra é sinônimo de dureza, de insensibilidade. Crente com coração de pedra não se compadece, não intercede, não anda a segunda milha.

Uma vida religiosa que está ficando sem graça, sem poder, sem alegria, está refletindo um coração de pedra. O Senhor quer ajudar. Ele está disposto a ajudar todo aquele que, contrito e arrependido, procura o Seu perdão e a Sua recuperação. Um coração que se volta para o Senhor passa a ficar sensível como um "coração de carne". Quando isso acontece, o coração de pedra é retirado. "Dá-me, filho Meu, o teu coração!"


                                        Buscando a Deus
 |  Pr. Olavo Feij                         

Amós 5:4 - ¶ Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.

A vida humana é uma seqüência de buscas. Algumas são sábias, enquanto que outras são destrutivas. Daí a importância da orientação do Senhor, através do profeta Amós: "Porque assim diz o Senhor à casa de Israel. Buscai-me e vivei" (Amós 5:4).

Assim como no tempo do antigo reino de Israel, o que mais interfere na nossa busca sincera pelo Senhor são os profissionais da religião, são os "maus" cristãos. Da mesma forma que nossas "boas obras glorificam o Pai que está nos céus", nossas obras de fingimento espiritual afastem de Deus as pessoas.

Paulo elogiou os crentes da Beréia, por procurarem basear sua fé nas Escrituras. A Bíblia não substituiu até hoje por acaso. Ela é conservada pelo Senhor porque, quando lida sob a dependência do Espírito Santo, a Bíblia nos guia em nossa busca do Senhor. Quem se alimenta regularmente da Bíblia mantém saúde espiritual. Por isso, disse o Senhor: "Buscai-me e vivei".




Aflições do Tempo Presente  
 Pr. Olavo Feijó

Romanos 8:18 - Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada. A revelação de Jesus de que nós, seus discípulos, teremos tribulações neste mundo, é desenvolvida pelo Apóstolo Paulo. Ele escreveu: “Tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8:18).

A Bíblia nunca nos mandou fechar os olhos para as mazelas do mundo, fingindo que nada de ruim está acontecendo. Pelo contrário, em muitos contextos, a podridão de nossa vida é descrita realisticamente.

O que a Bíblia não admite é o terrorismo pessimista que nos ensina, como a mulher de Jó, que o melhor é “amaldiçoar teu Deus e morrer”. O Senhor, que nos criou, nos dotou de uma atitude poderosa chamada esperança. Não uma esperança míope, fantasiosa, que descreve como cor de rosa aquilo que é escuro. Mas a postura, baseada na experiência da fé, que já viu o Senhor resolver os próprios problemas, no passado. Por isso, Paulo ensina: as dores de hoje apontam para a saúde vitoriosa do amanhã. Cristo reside no nosso amanhã.




O Espírito do Senhor restringido? 
 |  Pr. Olavo Feijó 28/10/10

Miquéias 2:7 - O vós que sois chamados casa de Jacó, porventura encurtou-se o Espírito do SENHOR? São estas as suas obras? E não é assim que fazem bem as minhas palavras ao que anda retamente? O profeta Miquéias alerta o seu povo: não confundir as obras humanas com as obras do Senhor: “Ó vós que sois chamados a casa de Jacó, tem-se restringido o Espírito do Senhor? São estas as Suas obras? E não é assim que fazem bem as Minhas palavras ao que anda retamente?” (Miquéias 2:7)

Como saber aquilo que nos vem do Senhor? Como descobrir os enganos do mundo que se nos apresentam como bênçãos dos céus? Nossos critérios são simplistas. O que vem do Senhor, dizemos, é um bom emprego, uma boa saúde, a casa própria e um bom automóvel. Se a coisa nos convém, achamos que “é do Senhor”.

A Bíblia diz que o Espírito do Senhor não pode ser restringido. O livro de Jó foi escrito para nos ensinar esta verdade. O Senhor dá bênçãos e o Senhor dá provações. Há coisas que o Espírito nos ensina através de uma doença. Outras coisas nos são ensinadas através de experiências alegres. Quem decide tudo isso é o Senhor. Porque o Seu espírito sabe das coisas, sabe de todas as coisas. Há traumas do passado que só vão nos abençoar daqui a muitos anos – mesmo sem nós o sabermos. Por isso, o conselho bíblico é: “entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e Ele fará o que for necessário”. Felizmente para nós, o Espírito do Senhor não está restringido.


A Língua e a Angústia  
|  Pr. Olavo Feijó

Provérbios 21:23 - ¶ O que guarda a sua boca e a sua língua guarda a sua alma das angústias.

O autor do livro de Provérbios continuamente condena a maledicência das vantagens de uma língua equilibrada, ele diz: "O que guarda a sua boca e a sua língua, guarda das angústias a sua alma" (Provérbios 21:23).

A sabedoria popular já afirmara: "Quem diz o que quer, ouve o que não quer". O excesso de "franqueza" muitas vezes arruína bons relacionamentos. Porque uma palavra injusta dificilmente é esquecida, torna-se imperativo tomar muito cuidado com nossas falas.

Há vários conselhos bíblicos que nos ajudam a "guardar a língua". Um deles, dado por Jesus, diz "não julgueis". Quando eu julgo o outro, quase sempre estou expressando apenas meu limitado ponto de vista. Por isso, ao expressar meu julgamento, não é raro descobrir que a intenção do outro não era nada do que eu pensara. Só que, por causa da minha língua e das minhas acusações, mesmo no meu arrependimento, mesmo assim o machucado aconteceu no outro. Crentes sinceros devem pedir a ajuda do Senhor, no sentido de "guardar sua boca e sua língua". Evitar a injustiça certamente protege contra "as angústias da alma". "A boca fala do que está cheio o coração" - quem enche o coração de justiça e amor sempre guarda a sua língua e sempre se guarda da angústia.



Amor que dura para Sempre 
  Pr. Olavo Feijó

2 Crônicas 7:3 - E todos os filhos de Israel vendo descer o fogo, e a glória do SENHOR sobre a casa, encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram e louvaram ao SENHOR, dizendo: Porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre.

Quando os israelitas viram a glória do Senhor, na inauguração do Templo construído por Salomão, todos se prostraram e exclamaram: "... Ele é bom; o Seu amor dura para sempre" (II Crônicas 7:3).

Há ocasiões em que não vemos o amor de Deus agindo. São situações de portas fechadas, quando tudo concorre para nos causar desesperança.

Diante de um Templo suntuoso e as manifestações da glória divina, é muito mais fácil dizer que "seu amor dura para sempre". Naquele momento, o povo não trouxe à memória os anos da escravidão egípcia e os anos de caminhada no deserto. Se o tivesse feito, o amor divino teria sido percebido com uma intensidade ainda maior. É o efeito da perspectiva, da comparação. Quando analisamos os altos e baixos de nossa vida, fica mais evidente a permanência do Seu amor. Mesmo quando não o percebemos, o amor divino é real na alegria e no sofrimento. Quando rimos e quando choramos. Para sentir sempre o amor de Deus, é essencial fixar os olhos no Senhor. Sempre. É aí que descobrimos que o Seu amor dura para sempre.




Durante a vida de Josué  
|  Pr. Olavo Feijó

Mateus 6:8 - Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Antes de ensinar aos discípulos a oração do Pai Nosso, Jesus salientou um ponto importante: “Vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes” (Mateus 6:8).

Nossa reação natural, diante de tal afirmação, é: se antes de o pedirmos, nosso Pai, sabe do que precisamos, então para que orar? Nossas orações não seriam uma espécie de “chover no molhado”?

Bem, se nosso conceito de oração se reduzir a apenas “pedir”. Então a conclusão não parece estranha. Se, entretanto, nossa definição de orar for ampliada para: “ter comunhão com o Senhor”, “ouvir a voz de Deus”, “dar graças pelas bênçãos”, “crescer na graça” – neste caso, “orar” faz todo o sentido para o cristão. Faz sentido conversar com o Senhor e abrir o coração, pondo para fora as próprias necessidades. Faz sentido conversar com o Senhor pedindo orientação e luz para nosso próprio processo de crescimento espiritual. Faz sentido também dizer a Ele de nossa tristeza quando não correspondemos às expectativas da Bíblia. Mas, acima de tudo, faz sentido orar, mesmo sendo limitados, tendo a certeza de que “Ele sabe o que nos é necessário”.


Antes do Pedido, Ele Sabe  

|  Pr. Olavo Feijó

Mateus 6:8 - Não vos assemelheis, pois, a eles; porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes. Antes de ensinar aos discípulos a oração do Pai Nosso, Jesus salientou um ponto importante: “Vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes” (Mateus 6:8).

Nossa reação natural, diante de tal afirmação, é: se antes de o pedirmos, nosso Pai, sabe do que precisamos, então para que orar? Nossas orações não seriam uma espécie de “chover no molhado”?

Bem, se nosso conceito de oração se reduzir a apenas “pedir”. Então a conclusão não parece estranha. Se, entretanto, nossa definição de orar for ampliada para: “ter comunhão com o Senhor”, “ouvir a voz de Deus”, “dar graças pelas bênçãos”, “crescer na graça” – neste caso, “orar” faz todo o sentido para o cristão. Faz sentido conversar com o Senhor e abrir o coração, pondo para fora as próprias necessidades. Faz sentido conversar com o Senhor pedindo orientação e luz para nosso próprio processo de crescimento espiritual. Faz sentido também dizer a Ele de nossa tristeza quando não correspondemos às expectativas da Bíblia. Mas, acima de tudo, faz sentido orar, mesmo sendo limitados, tendo a certeza de que “Ele sabe o que nos é necessário”.

Vítimas dos nossos Ídolos  
|  Pr. Olavo Feijó

Habacuque 2:19 - Ai daquele que diz ao pau: Acorda! e à pedra muda: Desperta! Pode isso ensinar? Eis que está coberta de ouro e de prata, mas dentro dela não há espírito algum. Uma das mensagens do profeta Habacuque deplora a condição daqueles que fabricam seus próprios ídolos: “Ai daquele que diz à madeira: “Acorda”. E à pedra muda: “Desperta”. Pode isto ensinar? Eis que está coberto de ouro e prata, mas no meio dele não há espírito algum” (Habacuque 2:19).

Antropólogos dizem que ainda não foi encontrada nenhuma comunidade completamente destituída de algum conceito de divindade. A relação dos deuses vai desde o monoteísmo, até o mais primitivo animismo; desde a espiritualidade mais transcendente, até os ídolos fabricados pelos próprios adoradores. Os escritores bíblicos sistematicamente alertam para os perigos dos ídolos.

Na idolatria contemporânea, os ídolos mais reverenciados não são as figuras cobertas de ouro e prata: os ídolos atuais são o ouro e a prata. Aqueles que acumularam os bens materiais desenvolveram uma sensação de onipotência, de segurança interminável. Até que a segurança se transforma em uma “bolha” financeira. E ela explode e leva em sua enxurrada riquezas individuais e os déficits das nações. Diante desses ídolos, é essencial ouvir a autoridade de Jesus Cristo: “Deus é espírito. E importa que os que O adoram o adorem em espírito e verdade”. Sem ídolos, sem bolhas, sem enganações.





O Senhor é bom na Angústia  
|  Pr. Olavo Feijó

Naum 1:7 - O SENHOR é bom, ele serve de fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam nele. Além de escrever sobre o julgamento divino contra os pecados de Nínive, o profeta Naum também revela a bondade do Senhor para aqueles que O amam: “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia, e conhece os que confiam Nele” (Naum 1:7).

Às vezes, nós nos acostumamos tanto com a bondade do Senhor, que chegamos ao ponto de nos esquecermos da Sua presença constante. Quando isso acontece, não raro prestamos atenção às coisas boas que nos foram dadas, deixando de perceber Aquele que nos deu as bênçãos. O Senhor continua conosco – nós, entretanto, passamos a não nos relacionar com Ele.

A técnica usada pelo Senhor, para que nos voltemos para Ele, é permitir. À medida que mais nos afundamos, mais ficamos vítimas das conseqüências de uma vida distante do Senhor. Aí, a angústia toma conta de nós. É neste ponto, na vivência da angústia que sentimos outra vez o desejo de ter comunhão com Deus. Crentes que se arrependem e que retornam ao Senhor, experimentam a realidade da pregação de Naum: “O Senhor é uma fortaleza no dia da angústia”. Neste reencontro, é maravilhoso constatar que o Senhor “conhece os que confiam Nele”. O roteiro nunca muda: o Senhor sempre é bom, no dia da angústia.

Quando já estava sem forças 
 |  Pr. Olavo Feijó

Salmos 116:6 - O SENHOR guarda aos símplices; fui abatido, mas ele me livrou. O Salmo 116 é a oração de uma pessoa que sofreu aflição e desespero. E que, ao agarrar-se nas mãos do Senhor, experimentou socorro. Daí sua exclamação: “O Senhor protege os simples; quando eu já estava sem forças, Ele me salvou” (Salmo 116:6).

Quem ainda não passou por experiências de aflição e desespero? De uma forma muito realista, o Senhor Jesus afirmou: “No mundo, tereis tribulações”. Por essa razão, a Providência divina, que fez este mundo com objetivos definidos, ao mesmo tempo em que permite aflições, organiza recursos para nos proteger.

Mesmo sabendo disso, alguns de nós decidimos que nossa proteção depende de nós mesmos. Apesar do que a Bíblia diz, concentramos todas as nossas forças no processo cansativo de auto-proteção. Aí, quando percebemos que estamos quase sem forças, decidimos depender do Senhor. É nesta situação, quando nos vemos “sem forças”, que o Senhor nos salva. O Senhor nos entende e, por isso, o Senhor nos ajuda e nos restaura. O ideal, naturalmente, seria mantermos comunhão com o Senhor nas horas fáceis e nas horas difíceis. Entretanto, quando nos esquecermos desta atitude ideal, não devemos vacilar, porque sempre o Senhor salva aquele que ficou sem forças.
  
Deus está no meio de ti  
|  Pr. Olavo Feijó

Sofonias 3:17 - O SENHOR teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. Ao mesmo tempo em que antevê as conseqüências das maldades humanas, o livro do profeta Sofonias também promete “aquele dia”, o tempo em que a soberania do Senhor será completa e final. Ele escreve: “O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para te salvar...” (Sofonias 3:17).

Por mais que a iniquidade nos cerque, a Bíblia diz que maldade nenhuma tem o poder de eliminar a presença do Senhor. Vivemos cercados pelo crime e pela corrupção. Quando, entretanto, não fechamos nossos olhos da fé, detectamos a presença do Senhor.

A presença do Senhor entre nós é não somente real – ela é poderosa “para nos salvar”. O Senhor garante-nos a Sua presença porque, em certas situações, o que vemos é o poder do pecado nos acusando e nos ferindo. A coexistência do pecado com Deus já começou lá no Éden. E foi no Éden também que a promessa do esmagamento da cabeça da serpente foi feita. A promessa se completou no Cristo. Cristo ressuscitado que, hoje e sempre, “está no meio de ti, poderoso para te salvar”.




Lágrimas e Cânticos  |
  Pr. Olavo Feijó

Salmos 126:5 - Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.

O salmista reconhece os muitos sofrimentos experimentados no passado e declara sua confiança no consolo e nas soluções providenciadas pelo Senhor: "Os que semeiam em lágrimas ceifarão com alegria" (Salmo 126:5).

A frase popular, caracterizando nosso mundo como um "vale de lágrimas", não surgiu por acaso. As provações pelas quais passamos são reais e são constantes. Por isso, para alguns cristãos, viver neste mundo é um chorar constante, sem nenhuma chance para cânticos de alegria.

O Salmo 126 não nega as lágrimas e as provações. Ele as descreve até com detalhes, mas descrições do cativeiro. Por outro lado, entretanto, o salmista enaltece as soluções consoladoras do Senhor, quando nos liberta dos nossos cativeiros pessoais. E aí, neste contexto, ele contabiliza as bênçãos advindas do Senhor: "Grandes coisas fez o Senhor por nós e, por isso, estamos alegres." O salmo 126 está de acordo com o contexto revelado pela Bíblia, quando se refere aos nossos sofrimentos e às consolações advindas do Senhor. É preciso levar a sério as duas coisas. E ter certeza dos cânticos, que só acontecem depois das lágrimas. É uma questão de fé e uma questão de experiência. Cânticos e lágrimas. Lágrimas e cânticos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário